top of page

Territorialidades de escuta: Sons e silêncios em batalhas de poesia

Neste artigo temos por objetivo discutir batalhas de poesia (slams) como territorialidades sônico-musicais (Fernandes; Herschmann, 2015) afetivas e potentes, em que o corpo se torna instrumento de fala e de escuta em rituais de partilha. Tais performances, popularizadas no país na última década, buscam criar espaços de expressão e têm sido promovidas especialmente em locais periféricos de centros urbanos ou por comunidades socialmente minoritárias, como de mulheres, pessoas negras ou LGBTQIA+. Consideramos, desse modo, que não apenas as trilhas sonoras que acompanham as batalhas como as sonoridades produzidas pelos atores dão forma às ambiências (Thibaud, 2013) do slam, representadas em seus modos de “estar-junto” (Maffesoli, 1998). Assim, pensando nas sonoridades em suas dimensões afetivas (Moreaux, 2014) e políticas (Lima, 2019), nesta análise refletimos sobre as dinâmicas de sons e silêncios nos slams como importantes elementos produtores de sentidos. Para tal, metodologicamente utilizamos a observação participante das performances de dois eventos de slam: o Slam da Onça, em uma associação comunitária no bairro de Sussuarana, em Salvador, na Bahia, e o Slam 188, do qual participamos em uma praça no centro do Rio de Janeiro



 

GAMA, D. ;FERNANDES, C. S.. Territorialidades de escuta: sons e silêncios em batalhas de poesia. CONTEMPORANEA (UFBA. ONLINE), v. 21, p. 21-37, 2023.



Posts recentes

Ver tudo

Comments


Rua São Francisco Xavier, 524, 10º andar, sala 10.127, bloco F - Campus Maracanã - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20550-900

  • Instagram
  • YouTube
  • Facebook

Apoio:

logo_uerj_cor.png
pr2.jpeg
PR3.jpg
images.jfif
logo_alta_resolucao.png
images.png
logo_faperj_vinho_completo.png
bottom of page