Inaugurada em 2004 e apelidada de “Fosfo” para os íntimos, a boate Fosfobox funcionava na rua Siqueira Campos, em Copacabana. Trap, funk, hip hop eram apenas alguns dos inúmeros sons e ritmos que embalavam a casa noturna. Nesse contexto, a Fosfobox é um club que, além de música eletrônica, oferece uma programação variada de performances, teatro, cinema, poesia e outras manifestações culturais e artísticas. E até março de 2020, a “caixa de fósforos” que sacodia a “princesa” durante a noite copacabanense funcionou por dezesseis anos a todo vapor. Ou seja, com a chegada do coronavírus, a Fosfobox fechou as portas do seu endereço em Copacabana, e migrou levando os sons e as ambiências para a zona portuária da cidade, mais especificamente para o espaço NAU. Com uma área de mais de 4.500m2,o NAU Cidades é um complexo multicultural, e se posiciona como “um laboratório urbano criado para pensar os espaços, territórios e cidades a partir do empreendedorismo da economia criativa, inovação e desenvolvimento social”[1]. Com uma abordagem baseada na metodologia qualitativa, o trabalho buscou compreender como as experiências que emanavam do club situado na rua Siqueira Campos não se limitaram às paredes de uma construção, e prosseguiram em uma perspectiva nomádica no Porto Maravilha.
Referências:Porto, Alessandra ; FERNANDES, C. S. . Fosfobox no Porto Maravilha: sons e nomadismos da princesinha do mar. DIÁLOGO COM A ECONOMIA CRIATIVA, v. 7, p. 100-117, 2022.
コメント